Nesta colectânea de quarenta poemas, seleccionados e organizados pelo próprio autor, João Melo regressa à matriz da sua escrita, à sua primordial concepção de poiesis, por que quer actualizar a expressão do mundo. O título – Cântico da Terra e dos Homens – anuncia esse regresso às matrizes ideológicas de um outro tempo, já rarefeito pela voragem do desencanto e pelo oportunismo do vazio ideológico neoliberal – mesmo se, ainda em 1977, o “poeta nacional» já apelasse ao canto: «Alguns dos nossos escritores ainda choram quando é altura de cantar, embora por vezes o choro também seja canto e a lágrima, alegria”…
Cântico da terra e dos homens
João Melo
Nesta colectânea de quarenta poemas, seleccionados e organizados pelo próprio autor, João Melo regressa à matriz da sua escrita, à sua primordial concepção de poiesis, por que quer actualizar a expressão do mundo. O título – Cântico da Terra e dos Homens – anuncia esse regresso às matrizes ideológicas de um outro tempo, já rarefeito pela voragem do desencanto e pelo oportunismo do vazio ideológico neoliberal – mesmo se, ainda em 1977, o “poeta nacional» já apelasse ao canto: «Alguns dos nossos escritores ainda choram quando é altura de cantar, embora por vezes o choro também seja canto e a lágrima, alegria”…
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