“Sobreviver em Tarrafal de Santiago”, de António Jacinto, é um testemunho sobre as condições desumanas vividas pelos presos políticos no Campo de Concentração do Tarrafal, em Cabo Verde, durante o regime colonial português. A obra relata a brutalidade, a fome, as doenças e os castigos sofridos pelos detentos, que eram, em sua maioria, militantes da luta pela independência de Angola.
Apesar da repressão, o livro destaca a resistência e a solidariedade entre os prisioneiros, que mantinham viva a esperança de liberdade. Além de ser um relato pessoal e histórico, a obra denuncia os abusos do colonialismo português, tornando-se um importante documento da luta anticolonial.