Chamava-se Pavlina. É um nome bonito, mas toda a gente a tratava por Piolha. Em casa, eram só homens. Piolha era a mais nova, a menina da família. Media forças com os irmãos por um espaço que fosse só seu e refugiava-se a tocar piano. Uma noite, ao jantar, anunciou que ia aprender boxe. Os irmãos riram-se, mas o pai percebeu que a pequena Piolha estava mais determinada do que nunca.
Uma história delicada e arrebatadora de força feminina, que nos mostra como viver de punhos abertos.