Os Sulcos da Sede

Eugénio de Andrade

«Variação sobre um velho tema, o tema do homem velho, Os Sulcos da Sede (2001) é um dos livros dos últimos dias de Eugénio de Andrade, que aconteceu ser o último livro que publicou. […] Mais do que luzes e sombras, a questão, neste último livro, põe-se em termos de sede e de água. Os poemas estão junto da fonte, da fonte da poesia, têm sede, anseiam (“água, água”), morrem perto da fonte à míngua de água, dão de beber à sede, dão a beber a própria sede, as formulações multiplicam-se. Trata-se de uma promessa do inalcançável ou de um suplício de Tântalo? Parecendo sensações contraditórias, são, na verdade, instâncias diferentes: o “eu”, envelhecido, pode muito menos do que dantes, mas os poemas não envelhecem, não perdem faculdades. Eugénio recupera aquela sensação que todos temos, a partir de uma certa idade, a sensação de que somos mais novos do que aquilo que somos.» [do prefácio de Pedro Mexia]

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«Variação sobre um velho tema, o tema do homem velho, Os Sulcos da Sede (2001) é um dos livros dos últimos dias de Eugénio de Andrade, que aconteceu ser o último livro que publicou. […] Mais do que luzes e sombras, a questão, neste último livro, põe-se em termos de sede e de água. Os poemas estão junto da fonte, da fonte da poesia, têm sede, anseiam (“água, água”), morrem perto da fonte à míngua de água, dão de beber à sede, dão a beber a própria sede, as formulações multiplicam-se. Trata-se de uma promessa do inalcançável ou de um suplício de Tântalo? Parecendo sensações contraditórias, são, na verdade, instâncias diferentes: o “eu”, envelhecido, pode muito menos do que dantes, mas os poemas não envelhecem, não perdem faculdades. Eugénio recupera aquela sensação que todos temos, a partir de uma certa idade, a sensação de que somos mais novos do que aquilo que somos.» [do prefácio de Pedro Mexia]