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Lenguluka – Crónica de um Amor a Grande Velocidade

Onofre dos Santos

Num futuro imaginário, milhões de pessoas oriundas das ex-colónias vivem em Portugal. Organizadas em comunidades étnicas autónomas, com dirigentes próprios, fazem de Lisboa e da outra margem um mundo agitado, de cheiros e cores multiculturais, quase um Blade Runner português.
A convivência é pacífica, mas os velhos ressentimentos coloniais surgem ao menor percalço. Eis que Nelson Cangombe, jovem angolano, vê a namorada, Teresinha, de origem cabo-verdiana, trocá-lo por Tomás Silveira, professor português. Ferido na virilidade, Nelson mobiliza as novas comunidades contra o português. De Lisboa à Caparica, este triângulo amoroso incendeia tudo. Os dirigentes negoceiam e têm de assumir responsabilidades. No meio da batalha, circula Lenguluka, a combie de Luís Sakulanda, o taxista angolano que leva, imparável, passageiros de todas as origens de uma margem à outra do rio.
A escrita elegante de Onofre dos Santos faz do futuro o espelho do nosso presente, espelho das nossas angústias pós-coloniais, dos velhos e novos racismos, dos espartilhos politicamente correctos.

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Num futuro imaginário, milhões de pessoas oriundas das ex-colónias vivem em Portugal. Organizadas em comunidades étnicas autónomas, com dirigentes próprios, fazem de Lisboa e da outra margem um mundo agitado, de cheiros e cores multiculturais, quase um Blade Runner português.
A convivência é pacífica, mas os velhos ressentimentos coloniais surgem ao menor percalço. Eis que Nelson Cangombe, jovem angolano, vê a namorada, Teresinha, de origem cabo-verdiana, trocá-lo por Tomás Silveira, professor português. Ferido na virilidade, Nelson mobiliza as novas comunidades contra o português. De Lisboa à Caparica, este triângulo amoroso incendeia tudo. Os dirigentes negoceiam e têm de assumir responsabilidades. No meio da batalha, circula Lenguluka, a combie de Luís Sakulanda, o taxista angolano que leva, imparável, passageiros de todas as origens de uma margem à outra do rio.
A escrita elegante de Onofre dos Santos faz do futuro o espelho do nosso presente, espelho das nossas angústias pós-coloniais, dos velhos e novos racismos, dos espartilhos politicamente correctos.