(…) Ela olha para ele, tem olhos castanhos esverdeados, o mesmo tom verde dos da sua esposa. Não pode ser…, pensa.Fica a olhar fixamente para ela enquanto as recordações assaltam a sua mente.
O homem apanha a sua pasta e ela apanha o bolo que, embora recentemente comprado, estava completamente arruindado. Bolas!, pensa.
O homem pede-lhe desculpa.
-Não faz mal, a culpa é minha. – responde-lhe.
Ele fica a olhar fixamente para ela.
Esses olhos…,pensa ele.
Ela observa-o, confusa, tentando decifrar os seus pensamentos. (…)