Algures em África, ouve-se o fado do tempo colonial. Também um fado tropical das ilusões perdidas. Passam aqui velhos e novos vícios. Antigos guerrilheiros idealistas convertidos ao doce som do vil metal. Gente interesseira, gente enganada, gente sem saída. Há também muito cambalacho, esquemas da vida fácil. A República de Santa Bárbara é Angola, é Moçambique, é Cabo Verde, é Guiné, é São Tomé e Príncipe. É a África que o colonialismo deixou, é a África que tenta construir-se, um caleidoscópio de vidas apanhadas pela história.
República de Santa Bárbara
Jacques Arlindo dos Santos
Algures em África, ouve-se o fado do tempo colonial. Também um fado tropical das ilusões perdidas. Passam aqui velhos e novos vícios. Antigos guerrilheiros idealistas convertidos ao doce som do vil metal. Gente interesseira, gente enganada, gente sem saída. Há também muito cambalacho, esquemas da vida fácil. A República de Santa Bárbara é Angola, é Moçambique, é Cabo Verde, é Guiné, é São Tomé e Príncipe. É a África que o colonialismo deixou, é a África que tenta construir-se, um caleidoscópio de vidas apanhadas pela história.
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