“Com uma escrita solta e um raciocínio estruturado, a lente com que (Fernando Pacheco) observa, analisa, critica, aplaude, se irrita ou se incomoda ou mesmo se exaspera com o dia-a- dia do país permite dar um fio condutor da leitura dos desafios que Angola enfrenta desde o retomar da normalidade formal eleitoral em 2008. (…) Que fio condutor encontrar para que se torne perceptível e atraente para o leitor? A opção foi uma mescla de abordagem temática e temporal. Foi conseguida.
(…) E agora que foi dada à estampa o condensado de mais de treze anos de apreciação regular da vida política, económica e social do país não há justificação para passarem ao lado. Olhar o passado recente e a espuma dos dias inquietantes de hoje, aqui tão bem retratados e angustiadamente transpostos à escrita, é um acto de cidadania.” Manuel Ennes Ferreira