Um golpe militar histórico estava prestes a rebentar nas ruas da Etiópia quando em 1974 Ryszard KapuScinski chegou ao país. Haile Selassie, o Grande Senhor, o Venerável Monarca, Eleito por Deus, Imperador da dinastia salomónica que ocupara o trono ao longo de mais de quarenta anos, acabaria deposto pelo seu exército. KapuScinski quis ouvir aqueles que frequentaram os salões, os escritórios, os corredores do palácio, e através dos seus depoimentos, aqui reunidos, contar a história da vida e da queda da corte imperial de um homem que era para muitos um deus. O messias espiritual do movimento rastafári, uma figura mítico-religiosa que se acreditava capaz de mudar vidas com um simples olhar, um autocrata que viveu numa opulência extrema enquanto o seu povo sucumbia à fome. Nos relatos registados pela mão
deste que foi um dos grandes jornalistas do século xx mora o grotesco e o magnífico, o dramático e o humorístico, o retrato de um país estrangulado de liberdades que, alegoricamente, poderia ser muitos outros. O Imperador é uma obra maior da arte da reportagem e um epitáfio espantoso de um regime marcante na história africana.
O Imperador
Ryszard Kapuscinski
Um golpe militar histórico estava prestes a rebentar nas ruas da Etiópia quando em 1974 Ryszard KapuScinski chegou ao país. Haile Selassie, o Grande Senhor, o Venerável Monarca, Eleito por Deus, Imperador da dinastia salomónica que ocupara o trono ao longo de mais de quarenta anos, acabaria deposto pelo seu exército. KapuScinski quis ouvir aqueles que frequentaram os salões, os escritórios, os corredores do palácio, e através dos seus depoimentos, aqui reunidos, contar a história da vida e da queda da corte imperial de um homem que era para muitos um deus. O messias espiritual do movimento rastafári, uma figura mítico-religiosa que se acreditava capaz de mudar vidas com um simples olhar, um autocrata que viveu numa opulência extrema enquanto o seu povo sucumbia à fome. Nos relatos registados pela mão
deste que foi um dos grandes jornalistas do século xx mora o grotesco e o magnífico, o dramático e o humorístico, o retrato de um país estrangulado de liberdades que, alegoricamente, poderia ser muitos outros. O Imperador é uma obra maior da arte da reportagem e um epitáfio espantoso de um regime marcante na história africana.
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