Annie era uma jovem e brilhante arquiteta de Manhattan. Cheia de talento, bonita, a começar o primeiro emprego, apartamento e namorado novos, tinha o mundo na palma da mão – até que um único telefonema mudou a sua vida para sempre. Do dia para a noite, tornou-se mãe dos três filhos da irmã, agora órfãos. Annie manteve a promessa que nunca se arrependeu de ter feito, apesar de isso significar que a sua própria vida ia ficar em suspenso.
Agora, com quarenta e dois anos, mais independente que nunca, com uma boa carreira e uma família que é tudo para ela, Annie sente-se confortável sendo solteira, e assim planeia ficar. Parece não ter tempo para mais nada. Com o sobrinho e as sobrinhas agora adultos e a depararem com os seus próprios desafios, Annie encontra-se naquela fase de transição em que tem simultaneamente de lhes dar uma mão e de os deixar partir, vendo-se subitamente obrigada a enfrentar uma casa vazia. Lizzie, de vinte e oito anos, uma editora na Vogue que trabalha de mais, nunca deixou que nenhum homem se aproximasse dela o suficiente para a poder magoar. Aos vinte e quatro anos, Ted, sério e trabalhador, estuda Direito e sente-se cativado por uma mulher muito mais velha e já com filhos. E a mais nova, Katie, de vinte e um anos, impulsiva, artística e rebelde, estuda arte e está prestes a tomar uma decisão que a conduzirá a um mundo totalmente diferente, que quer abraçar, mas para o qual não está minimamente preparada.
É então que, quando menos se espera, um encontro muda novamente a vida de Annie, no mais inesperado dos sentidos. De Manhattan a Paris e Teerão, “Laços Familiares” relembra-nos como a vida é imprevisível e um constante desafio e que os laços de família são os mais fortes de todos.