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NADA TEM JÁ ENCANTO

Rui Knopfli

UMA SELECÇÃO DE PEDRO MEXIA, QUE RESGATA UM GRANDE POETA HÁ MUITO AUSENTE DAS LIVRARIAS

«Europeu cultural e africano geográfico, Rui Knopfli viveu sob o signo da extra‑territorialidade. Nascido no ‘país dos outros’ (a Moçambique portuguesa), entusiasta dos espaços africanos, Knopfli cedo se apercebeu dos iminentes winds of change. Progressista pessimista, denunciou a atmosfera colonial malsã e reconheceu a inevitabilidade e a necessidade da mudança, temendo ao mesmo tempo que fosse catastrófica para os portugueses de África, e para muitos africanos. Poeta culturalista, tomou de empréstimo motivos de Shakespeare e Camões, de Eliot e Pessoa, de Drummond e Sena. Escreveu meditações lúcidas e amargas sobre o Tempo e a História. Celebrou as acácias, as mangas verdes com sal, a Ilha de Moçambique, as matinés do Scala laurentino. Lamentou, comovido, sarcástico, apocalíptico, o paraíso perdido da infância e a impossibilidade de qualquer regresso. O seu estilo clássico‑modernista, despojado, é coloquial e metafísico, jazzístico e especulativo. Traumaticamente “exilado” em Londres a partir de 1975, na sua cabeça viveu sempre em Lourenço Marques, pátria idealizada no meio de pátrias desconsoladas.»
— Pedro Mexia

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TINTA DA CHINA

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UMA SELECÇÃO DE PEDRO MEXIA, QUE RESGATA UM GRANDE POETA HÁ MUITO AUSENTE DAS LIVRARIAS

«Europeu cultural e africano geográfico, Rui Knopfli viveu sob o signo da extra‑territorialidade. Nascido no ‘país dos outros’ (a Moçambique portuguesa), entusiasta dos espaços africanos, Knopfli cedo se apercebeu dos iminentes winds of change. Progressista pessimista, denunciou a atmosfera colonial malsã e reconheceu a inevitabilidade e a necessidade da mudança, temendo ao mesmo tempo que fosse catastrófica para os portugueses de África, e para muitos africanos. Poeta culturalista, tomou de empréstimo motivos de Shakespeare e Camões, de Eliot e Pessoa, de Drummond e Sena. Escreveu meditações lúcidas e amargas sobre o Tempo e a História. Celebrou as acácias, as mangas verdes com sal, a Ilha de Moçambique, as matinés do Scala laurentino. Lamentou, comovido, sarcástico, apocalíptico, o paraíso perdido da infância e a impossibilidade de qualquer regresso. O seu estilo clássico‑modernista, despojado, é coloquial e metafísico, jazzístico e especulativo. Traumaticamente “exilado” em Londres a partir de 1975, na sua cabeça viveu sempre em Lourenço Marques, pátria idealizada no meio de pátrias desconsoladas.»
— Pedro Mexia