O DIÁRIO DE LUATY BEIRÃO
Sou eu mais livre, então
na solidão do meu degredo,
do que tu que vives preso
à escravidão do medo.
Em Junho de 2015, Luaty Beirão e outros 16 activistas foram detidos em Luanda por estarem a ler uma adaptação do livro Da Ditadura à Democracia, de Gene Sharp, e por questionarem publicamente a liderança de José Eduardo dos Santos. A história correu mundo, e provocou revolta contra a atitude despótica do regime angolano.
Na prisão de Calomboloca, Luaty Beirão iniciou uma greve de fome que durou 36 dias e o deixou em perigo de vida. Antes, manteve um diário, escrevendo para preservar a sanidade mental. Estes escritos, que chegam a público pela primeira vez, são um testemunho único da resistência em pleno século XXI.
INCLUI ENTREVISTA DE VIDA CONDUZIDA POR CARLOS VAZ MARQUES.