Um exemplo precoce de um género literário totalmente novo: um livro de viagens que não é apenas isso, mas também uma obra de arte que usa um lugar particular, num momento particular, como caixa‑de‑ressonância para os instintos e técnicas criativas mais profundas do escritor — em parte introspecção, em parte filosofia, em parte lirismo, em parte sociologia, e apenas esporadicamente topografia. Crepúsculo em Itália é uma reportagem metafísica.»
— Jan Morris, Prefácio
Em 1912, aos 27 anos, D.H. Lawrence viajou para o estrangeiro pela primeira vez e passou quase um ano imerso na vida rural italiana. Crepúsculo em Itália é um clássico da literatura de viagens, onde o autor utiliza a paisagem e as pessoas que conheceu como pano de fundo para reflexões mais profundas sobre a filosofia, a vida, a natureza, a religião e o destino dos homens.